CE Irmã Nice

Sobre o CE Irmã Nice

“QUE ESTE CENTRO ESPÍRITA SEJA UM TEMPLO DO AMOR E DO BEM PARA O ACOLHIMENTO FRATERNO, O ALÍVIO E A RENOVAÇÃO INTERIOR COM OS VALORES DO EVANGELHO DE JESUS DE QUANTOS O BUSQUEM”

A instituição reserva também, honrando sua origem (história da instituição), um espaço para todos aqueles que estão em busca de respostas, direcionamento espiritual e aprendizado segundo o Evangelho de Jesus Cristo.

“O Espiritismo mais depressa atingirá seus alvos, concentrando-se no setor religioso toda a força de suas atividades doutrinárias e sociais, para o testemunho amplo e positivo de sua missão de Paz, Amor e Consolação – pois que também é o Consolador prometido por Jesus nos últimos dias de sua missão na Terra.

Para assegurar melhor essa posição, devemos todos lutar pela preservação do setor religioso, corporificado no Evangelho de Jesus, para que essa compreensão e esse sentimento penetrem mais facilmente e mais fundo no coração dos inumeráveis adeptos. “  Edgard Armond

Em junho de 2018 o Centro Espírita Irmã Nice passou por adaptações em suas instalações e na  programação de suas atividades com base na programação da ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA, como segue ao lado:

ATIVIDADES

  • Assistência Espiritual

Terça-feiras às 19h15

Quinta-feiras às 14h15

  • Evangelização Infantil

Quintas-feiras às 14h30

Sábado às 09h30

  • Pré-Mocidade

Terça-feira às 19h15

  • Mocidade

Terça-feira às 19h15

  • Psicografia

Sextas-feiras às 19h15

  • Cursos: Curso Básico de Espiritismo, Escola de Aprendizes do Evangelho, Passes, Médiuns, Dirigentes, Facilitadores, Entrevistadores.

 

Para maiores informações entre em contato com a Secretaria:
(11) 99809-1696.

História da Irmã Nice

No dia 9 de Agosto de 1918, na pequena Cidade de Cáceres, Estado de Mato Grosso, descia ao plano denso da matéria, um espírito do Senhor, que recebera dos pais, o nome de Nice Marques Curvo. 

Desde cedo, revelou ser criatura de elevada espiritualidade.

Suas atitudes e ações eram pautadas pelos princípios da verdadeira Fraternidade. Eram exemplos puros de honestidade, de uma linha impecável, mostrando a todos, assim, que, acima dos bens materiais, estão e ela colocava, os da bondade e de pureza do coração.

Nice, aos seus 25 anos de idade, fora surpreendida de ligeira enfermidade sem nada que alarmasse segundo afirmativa de vários médicos, quando, no entanto, é desmascarado o inimigo já dominando vários órgãos vitais.

Tratava-se então acirrada luta entre a ciência e a morte, lançando mãos aquela de todas as armas, para salvar da destruição do corpo físico.

Tudo fora em pura perda. Marcha para a decomposição o corpo físico, todavia, se ergue, dia a dia, mais, o espírito, em paciência e bondade. Ela cuidava antes dos sofrimentos alheios que dos próprios.

Nice, sua mãe Emília Marques Curvo, seu pai José Maria Curvo e irmão José Maria Curvo Júnior, vieram de Caceres para São Paulo em busca de tratamento médico.
O pai de Nice, já desesperançado da medicina clássica, procurou ajuda espiritual numa grande sociedade espírita da Capital a ver se conseguia melhoras para sua filha. Católico praticante ele era um cavalheiro de maneiras finas, expressão fechada, mas que não encobria uma certa suavidade.

O grupo espírita se prontificou a atendê-lo logo no dia seguinte de seu apelo, na sua residência, em companhia de um médium indicado para o caso. Lá foram, em companhia de distinto casal amigo, bons espíritas, médiuns, principalmente a senhora, dona de vários e notáveis mediunidades.
Foram apresentados a mãe de Nice, e a um Oficial do Exército Hélio Vilanova Torres, noivo de Nice. Ao subir para o quarto da doente conheceram Nice. Estava estendida no leito. Logo se sentou no meio da cama, na clássica posição do Senhor Budha. Muito jovem, muito bonita e muito branca, parecia um ídolo oriental de porcelana chinesa.

Era o ídolo da família. E logo se tornou um ídolo vivo para todos.
A conversa se deu sobre a doutrina espírita e falou-se muito sobre a Índia. Ela mostrava uma receptividade enorme. Dir-se-ia que, bebendo as explicações, estaria apenas recordando a velha sabedoria do Oriente.

Depois de explicada a ação do passe, foi preparado para que o médium, Dna. Clotilde fizesse esse trabalho, quando o noivo consulto-os sobre a conveniência de o fazer acompanhado de música suave. Acharam ótimo, pois os trabalhos que realizavam eram sempre feitos ao som de música adequada. Qual não foi a surpresa quando o oficial ligou a vitrola e todos ouviram os primeiros compassos daquela música, que tanto apreciavam, e que eram os melhores amigos espirituais dos médiuns que ali estavam.

Nice continuava na mesma posição hierática dos orientais e foi assim que teve a primeira conversa com o espírito de Kalimar.

Sabiam que não havia cura, mas mesmo assim acabaram tomando como hábito visitas diárias a Nice. Puderam observar que á medida que a moléstia progredia, Nice se espiritualizava. Quando se aproximou o fim, a freira enfermeira, senhora muito culta, descobriu que essas visitas eram de espíritas e tentou proibir a entrada do grupo no hospital. Com elegância de um cavalheiro, mas com a energia de convicção que caracterizava o verdadeiro cristão-espírita, que já o era, pai de Nice, reagiu.

E assim as visitas continuaram, diárias.

Em 27 de Julho de 1944, retornava ao plano da vida eterna, o espírito de Nice Marques Curvo, que na sua peregrinação na Terra, dera as maiores demonstrações de grande bagagem de espiritualidade de que estava possuído.

Tanto assim era que na noite do dia do sepultamento do corpo de Nice, ao encerrar-se uma reunião espírita onde comparecia acidentalmente o Dr. Júlio de Abreu Filho, um dos médiuns, sem qualquer conhecimento da pessoa de Nice, nem de qualquer conhecimento de seus parentes, nem do que com ela havia acontecido, numa manifestação perfeitamente autentica, dirige-se a ele agradecendo suas palavras feitas em sua homenagem a beira de seu jazido e prosseguindo na dissertação que iniciara antes do desencarne, dizendo da beleza da vida eterna, da importância da reencarnação e da responsabilidade de continuar semeando. Três dias após seu falecimento, reunidos que estavam todos, manifesta-se Nice através de sua mãe, concitando seus pais que estabelecesse nesta cidade de São Paulo uma casa de Trabalho, onde pudesse trabalhar em favor dos desafortunados e de seus irmãos batidos pela incompreensão da vida.

Seus familiares, que já se preparavam para retornar à sua cidade de Caceres, em Mato Grosso, apoiados pelos espíritas, aceitaram o apelo de Nice e no dia 09 de Agosto de 1944, 13 dias após o seu retorno à Pátria Eterna, fundaram o Centro Espírita “Irmã Nice” nome sugerido pelo espírito amigo Pai Jacob.

E assim os fundadores dessa casa de trabalho e ensinamento espiritual foram:

José Maria Curvo, Emília Marques Curvo, Antonio Lucas, Júlio de Abreu Filho, Manoel de Oliveira Cravo, Lepanto Spadoni, Clotilde Spadoni, José Maria Curvo Júnior e Hélio Torres.

(Informações extraídas da revista trimestral do Centro Espírita Irmã Nice “A VIDEIRA”)